Doença:
A caxumba é uma doença viral que acomete as glândulas próximas aos ouvidos (parótidas), tornando-as inchadas e doloridas, bem como causa calafrios, dor de cabeça, anorexia, dor muscular, febre e dor ao mastigar ou engolir.
A caxumba afeta principalmente crianças entre 5 e 10 anos. Pode causar danos ao sistema nervoso central (incluindo meningite), e – muito raramente – infecção dos testículos, podendo causar esterilidade em adolescentes do sexo masculino.
Para as clínicas particulares a vacina contra caxumba apresenta-se combinada com sarampo e rubéola.
Vacina:
Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): A vacina Tríplice Viral pode ser aplicada a partir de 1 ano de idade e protege contra sarampo, rubéola e caxumba ao mesmo tempo. A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina no período de 3 meses após a primeira dose, 13 anos em diante o intervalo entre as doses é de 30 dias.
Doença:
É uma infecção causada pela bactéria Bordetella pertusis, que é especialmente séria em crianças menores de seis meses de idade. É transmitida principalmente pelas secreções emitidas pela tosse e por espirro. Causa episódios graves de tosse repetida e guincho respiratório, característicos desta doença. Estes ataques de tosse podem trazer dificuldades para a alimentação, respiração ou ingestão de líquidos pela criança. Quanto menor a criança, maior o cuidado que se deve ter para que ela não tenha esta doença. A vacinação em massa reduziu significativamente esta doença, mas não a erradicou completamente. Recentemente, surtos de coqueluche foram reportados afetando crianças menores de seis meses de idade.
A vacina contra coqueluche pode também ser combinada com difteria e tétano (tríplice bacteriana).
Vacina:
A vacina tríplice bacteriana acelular contém toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T) e antígenos super purificados e super triturados derivados da Bordetella pertusis (Pa – bactéria causadora da coqueluche). Devido a esta tecnologia de super trituração e de super purificação a vacina contra coqueluche da rede particular de vacinas minimiza barbaramente os efeitos pós-vacinais como, dor intensa na perna (local de aplicação) e febre alta.
Para crianças entre 4 e 6 anos é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Quádrupla acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular + antipólio injetável dTpa – IPV).
Para adultos e adolescentes a partir de 11 anos é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Tríplice Bacteriana acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular). Reforço com dTpa de dez em 10 anos após a última dose de coqueluche.
A perda da imunidade adquirida para difteria, tétano e coqueluche, ocorre na ausencia dos reforços vacinais. Por isso atualmente a coqueluche é uma doença reemergente. No Brasil 59% dos casos de coqueluche são em adolescentes e adultos.
Doença:
É uma infecção causada pela bactéria Corynebacterium diphteriae, que é transmitida principalmente pelas gotículas de saliva ou de secreções nasais. Provoca febre, mal-estar e dificuldade respiratória. Em determinadas ocasiões, pode causar problemas cardíacos ou neurológicos.
A vacina contra difteria é combinada com tétano e coqueluche (tríplice bacteriana).
Vacina:
A vacina tríplice bacteriana acelular contém toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T) e antígenos super purificados e super triturados derivados da Bordetella pertusis (Pa – bactéria causadora da coqueluche). Devido a esta tecnologia de super trituração e de super purificação a vacina contra coqueluche da rede particular de vacinas minimiza barbaramente os efeitos pós-vacinais como, dor intensa na perna (local de aplicação) e febre alta.
Para crianças em fase pré-escolar (a partir de 5 anos) é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Quádrupla acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular + antipólio injetável DTPa – IPV)
Para adultos e adolescentes é recomendado pela OMS uma dose de reforço da vacina Tríplice Bacteriana acelular do tipo adulto (Refortrix – dTpa-R) que restabelece a imunidade contra a difteria, tétano e coqueluche em adolescentes apartir de 10anos e adultos.
Doença:
As doenças pneumocócicas são causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae também conhecida como pneumococo. Elas podem ser divididas em doenças invasivas (meningite, pneumonia bacteriana e septicemia) e as doenças não invasivas (pneumonia comunitária, otite média e sinusite).
Qualquer pessoa pode contrair as doenças pneumocócicas em qualquer idade. Entretanto, algumas apresentam maior predisposição para contrair a doença, como as pessoas acima de 45 anos e portadores de doenças crônicas como diabetes, doenças cardíacas, doenças pulmonares, doenças renais, alcoolismo e certos tipos de câncer. A doença pneumocócica é a principal causa de morte prevenível através da vacinação, em crianças com menos de 5 anos de idade, em todo o mundo.
A transmissão acontece de pessoa para pessoa pelo contato direto (saliva, espirro, tosse ou beijo). Os portadores podem não manifestar nenhum sinal da doença, embora a bactéria esteja presente na garganta.
Vacinas:
Pneumo 15 conjugada:
A vacina Pneumo 15 funciona estimulando o sistema imunológico a produzir resposta imune (defesa) de longa duração e com memória imunológica. A vacina Pneumo 15 protege as crianças contra Meningite (inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central), Septicemia (infecção generalizada), Bacteremia (infecção na corrente sanguinea), Pneumonia (inflamação dos pulmões, geralmente devida a infecção) e Otite média (inflamação no ouvido, geralmente devida a infecção). A vacina pode prevenir estas doenças tanto quanto diminuir a disseminação da bactéria para outras crianças.
O esquema vacinal completo é de 4 doses em crianças a partir de 2 meses, podendo variar de acordo com a idade. A partir de 2 anos, a vacina é dose única.
Crianças que já receberam o esquema completo da Pneumo 7 ou Pneumo 10 devem receber uma dose suplementar de Pneumo 15 com intervalo mínimo de 2 meses, como complemento as outras vacinas pneumocócicas.
Atualmente, a vacina Pneumo 15 é a vacina mais completa disponível no mercado.
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações e Sociedade Brasileira de Pneumologia, melhor esquema vacinal contra doenças pneumocócicas para adultos é: - Pneumo 15 - dose única, - Pneumo 23 - 6 a 12 meses após a Pneumo 15. Caso a dose de Pneumo 23 tenha sido feita antes de completar 65 anos, uma segunda dose de Pneumo 23 deve ser feita a partir desta idade, sempre com intervalo mínimo de 5 anos.
Caso a Pneumo 23 seja aplicada em primeiro lugar o intervalo para aplicação da Pneumo 15 é de 1 ano.
Pneumo 23:
A vacina antipneumocócica polissacaridica contém 23 sorotipos do pneumococo que abrangem 90% dos principais sorotipos causadores das doenças pneumocócicas. A vacinação pode ser administrada em qualquer período do ano a partir de 2 anos de idade. Mulheres grávidas só devem ser vacinadas após o terceiro trimestre de gestação se houver recomendação médica.
Adultos precisam ter duas doses desta vacina com intervalo mínimo de 5 anos entre elas, sendo que a segunda dose deve ser administrada a partir dos 65 anos de idade.
Doença:
A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos (Haemagogus e Sabethes) infectados pelo vírus. Não existe transmissão de pessoa para pessoa. Entre os sintomas estão a febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo, pele e olhos amarelos e hemorragias de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina.
Não há tratamento específico contra febre amarela. O tratamento é sintomático e requer cuidados.
Vacina:
A vacinação é a única e mais importante medida de prevenção contra a febre amarela, sendo necessária uma dose durante a vida. Alguns países requerem uma certificação de vacinação como condição de entrada. A vacinação deve ser feita a partir de 9 meses de idade. Entretanto, crianças a partir de 6 meses de idade podem receber a vacina desde que residam em área de risco. Mulheres grávidas em situação de surto podem ser vacinadas, e indivíduos de 60 anos de idade ou mais devem tomar cuidados especiais quando for necessária a vacinação, sendo exigida a receita médica para aplicação da vacina.
O viajante deverá ser vacinado 10 dias antes de sua viagem para estar protegido contra febre amarela.
Atenção: No momento da vacinação, o viajante receberá o Cartão Nacional de Vacina, válido apenas no Brasil e deverá se encaminhar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para que esta emita o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP).
Doença:
A febre Tifóide é uma doença bacteriana aguda, causada pela Salmonella typhi e está relacionada a baixos níveis sócio-econômicos, de saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. É transmitida por via fecal-oral, principalmente, através de ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes humanas ou com urina contendo a S. typhi. Pode ser transmitida também pelo contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus de um indivíduo infectado.
Este indivíduo pode eliminar a bactéria, nas fezes e urina, por um período de até 3 meses, independentemente de apresentar os sintomas da doença. Portadores crônicos podem transmiti-la por até um ano.
Entre os sintomas estão a febre alta, dores de cabeça, mal-estar geral, falta de apetite, diarréia e tosse seca, podendo aparecer manchas rosadas no tronco.
Vacina:
A vacina contra febre tifóide é recomendada especialmente para viajantes que ingressem em áreas endêmicas, migrantes, profissionais da área de saúde e militares. A vacinação é feita a partir de 2 anos. O tempo de proteção é de no mínimo 3 anos.
Doença:
A gripe é uma doença infecto-contagiosa que afeta as vias respiratórias, causada pelo vírus influenza e facilmente transmissível. Seus sintomas são dores de cabeça, mal estar geral, febre alta e dores musculares, além de tosse e dor de garganta. A transmissão se dá através de gotículas no ar, passando de uma pessoa para outra. Outras medidas que podem ser adotadas para evitar a infecção:
- cobrir nariz e boca com lenço ao tossir ou espirrar. Utilizar lenços descartáveis;
- lavar as mãos com água e sabão, especialmente após tossir e espirrar, e evitar tocar nos olhos, nariz ou boca. Limpeza com álcool gel também é eficaz para destruir os vírus;
- Evitar contato com pessoas com doença respiratória aguda. Pessoas com sinais e sintomas de síndrome gripal devem permanecer em casa, monitorar a temperatura e procurar atendimento médico imediato se apresentarem sinais de alerta para complicações;
- para profissionais de saúde que têm mais contato com pacientes infectados recomenda-se a utilização de máscara e a proteção ocular ao atender os pacientes;
- não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
Em pessoas que já possuem outras enfermidades, tais como diabetes, doenças pulmonares ou cardíacas crônicas e aquelas com função imune reduzida, a gripe pode causar sérias complicações como a pneumonia, sinusite, otite e outras.
Vacina:
A vacina contra a gripe deve ser feita anualmente sendo que crianças a partir de 6 meses a 9 anos de idade quando fazem pela primeira vez esta vacina, devem receber duas doses da mesma com intervalo de 30 dias. Após o primeiro ano de vacinação, uma dose só é suficiente.
A vacina contra a gripe deve ser aplicada assim que chegar no mercado de vacinas, não sendo necessário aguardar o intervalo de 1 ano da última dose aplicada.
Doença:
A meningite causada por Haemophilus do tipo b (Hib) é uma doença grave, responsável pela morte de aproximadamente 5-10% dos pacientes, independentemente de tratamento. Até metade das crianças que sobrevive pode apresentar seqüelas neurológicas graves, como deficiências motoras, retardo mental, surdez, cegueira e convulsões.
Outra doença séria causada por Hib é a epiglotite, uma infecção que provoca o inchaço da epiglote que pode levar ao bloqueio da traquéia e causar a morte por asfixia.
A bactéria Hib também pode causar outras doenças graves: artrite séptica, osteomielite (infecção das articulações e ossos), sepsis, pericardite e pneumonias.
O Haemophilus do tipo b é contagioso. Uma criança doente pode facilmente contagiar outra e esta infecção pode se espalhar rapidamente, especialmente em creches e escolas maternais, onde crianças portadoras da bactéria estão em contato muito próximo com outras crianças.
Vacina:
A vacina contra o Haemophilus do tipo b estimula o organismo a produzir anticorpos.protegendo contra as doenças graves causadas por esta bactéria.
Esta vacina pode ser combinada com:
Hib + DPTa
Hib + DPTa + Salk (pólio injetável) (PENTA)
Hib + DPTa + Salk (pólio injetável) + Hepatite B (HEXA)
A Sbim (Sociedade Brasileira de Imunização) e a SBP (Sociedade brasileira de Pediatria) recomendam um reforço desta vacina entre 15 e 18 meses de vida.
Esta vacina é recomendada para pessoas imunocomprometidas (imunodeprimidas) ou pessoas que precisam fazer esplenectomia (retirada de baço).
Doença:
Causada pelo vírus da hepatite tipo A, atinge basicamente o fígado. Esta doença é transmitida, principalmente, por meio de ingestão de água e alimentos contaminados, fezes e contato íntimo com pessoas infectadas. Pessoas que já tiveram algum tipo de hepatite são mais suscetíveis a terem outros, exemplo hepatite do tipo B, tipo C, ect... Os sintomas são icterícia, cansaço, dor abdominal, náusea diarréia, urina escura e fezes claras. È comum em berçários e pré-escolas.
Vacina:
A vacina contra hepatite A pode ser aplicada a partir de 1 ano. Devem ser aplicadas 2 doses com intervalo de 6 meses entre elas, independente da idade.
A vacina contra hepatite A também pode ser combinada com hepatite B
Hepatite A + B: Vacina combinada contra hepatite A + B protege ao mesmo tempo, contra estes dois tipos de doença. O esquema de vacinação é a primeira dose na data escolhida, a segunda dose 1 mês após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira. O esquema para viajantes é primeira dose na data escolhida, segunda dose em 7 dias, terceira dose em 21 dias após a primeira e um reforço um ano após a primeira dose.
Doença:
O herpes-zóster, mais conhecido como cobreiro, é causado pelo mesmo vírus da catapora, ou seja, o varicela zóster. Este vírus provoca uma infecção que produz erupção na pele, no trajeto dos nervos, extremamente dolorosa, com vesículas em forma de pequenas bolhas. Esse quadro pode persistir por 2 a 4 semanas.
O principal sintoma é a dor muito intensa no local que pode se manifestar até 2 semanas antes de surgirem as bolhas. Outros sintomas incluem febre, dor de cabeça, calafrios e náuseas.
Em alguns casos, a dor intensa permanece após desaparecimento das lesões de pele. É a chamada Neuralgia pós herpética, que pode persistir por anos. Somente com a vacina a pessoa adquire anticorpos duradouros.
Vacina:
***SHINGRIX - Laboratório GSK***
Duas doses - intervalo de 2 meses
Vacina de vírus inativado.
Aplicação por via intramuscular
* Pessoas que já tiveram a doença devem ser vacinadas preferencialmente em um intervalo de 6-12 meses após o último episódio.
Doença:
Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae, que possui mais de 200 subtipos diferentes identificados. É comum acontecerem lesões de pele ou mucosa, que normalmente mostram um crescimento limitado e regridem posteriormente. Os subtipos 6 e 11 são encontrados na maioria das verrugas genitais (condilomas genitais). Já os subtipos 16, 18, 31, 33, 45 e 58 são considerados de alto risco e relacionados a tumores malignos, em especial ao câncer de colo de útero.
O HPV é transmitido sexualmente. Porém mesmo que não haja penetração, pode haver transmissão do vírus pelo simples contato pele a pele. Existe também a possibilidade de ocorrer transmissão por meio de objetos contaminados. Na maior parte das vezes, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas.
Vacina:
Vacina contra HPV quadrivalente (tipos 6, 11, 16 e 18) – Gardasil – Laboratório Merck Sharp Dome: a vacina contra HPV quadrivalente recombinante tem como objetivo proteger contra câncer de colo de útero, lesões do colo do útero anormais e cancerosas, verrugas genitais, câncer da vagina e da vulva, câncer de boca, faringe, laringe, ânus e pênis, causadas pelo papilomavírus humano tipos 6, 11, 16 e 18.
O esquema de vacinação consiste em 2 doses com o intervalo de 6 meses entre elas, em adolescentes menores de 15 anos. A partir de 15 anos são recomendadas 3 doses. A primeira na data escolhida, segunda dose 2 meses após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira.
Esta vacina está liberada e indicada pela ANVISA para meninas e mulheres de 9 a 45 anos e meninos e homens de 9 a 26 anos.
É uma vacina (imunoglobulina) usada para prevenir a sensibilização Rho(D) de mães Rho(D) – e, como conseqüência, para a profilaxia da doença hemolítica Rho(D) dos recém-nascidos com possível lesão cerebral resultante, cirrose hepática infantil ou hidropsia congênita, levando algumas vezes, à morte intra-uterina do feto.
Vacina:
A vacina é indicada em:
- gravidez/ parto de criança Rh-positiva com mãe Rh-negativa;
- aborto / risco de aborto, gravidez ectópica ou mola hidatiforme;
- Hemorragia transplacentária (http) decorrente de hemorragia anteparto (HAP), amniocentese, biópsia coriônica ou procedimento manipulativo obstétrico e traumatismo abdominal;
- transfusão de sangue ou de produtos de sangue Rh – incompatíveis.
Esquema de vacinação sob prescrição médica.
Doença:
A meningite meningocócica causada pela bactéria Neisseria meningitidis tem como característica principal a inflamação das membranas que recobrem o cérebro (meninges) e a medula espinhal. A transmissão é através de gotículas expelidas pela fala, tosse, espirro ou beijo. O risco de contrair a meningite existe para todas as idades, sendo que dos 3 meses a 1 ano de vida a criança encontra-se no período de maior risco. Principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça muito forte, vômitos em jato e rigidez na nuca. O índice de mortalidade é alto e quem sobrevive pode ficar com seqüelas permanentes como surdez, danos cerebrais, amputações de membros e etc..
Vacina:
Bexsero ou Meningo B.
Vacina contra Meningite meningocócica que protege contra os sorotipos do meningococo B, licenciada pela Anvisa para ser utilizada a partir de 2 meses, até 50 anos.
Segundo o calendário de vacinas 2019/2020 da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização) e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) o esquema primário preconizado é:
MENINGO B (BEXSERO)
- 3 à 11 meses de idade: 2 doses (intervalo 60 dias) + reforço entre 12-15 meses. (Total: 3 doses)
- 12 à 23 meses de idade: 2 doses (intervalo 60 dias) + reforço (respeitando intervalo mínimo entre as doses). (Total: 3 doses)
- a partir de 24 meses de idade: 2 doses (intervalo 30 dias) sem necessidade de reforço. (Total: 2 doses)
A incidência maior da doença é nas crianças, apesar dos adolescentes serem os maiores portadores desta bactéria.
Doença:
A meningite meningocócica causada pela bactéria Neisseria meningitidis tem como característica principal a inflamação das membranas que recobrem o cérebro (meninges) e a medula espinhal. A transmissão é através de gotículas expelidas pela fala, tosse, espirro ou beijo. O risco de contrair a meningite existe para todas as idades, sendo que dos 3 meses a 1 ano de vida a criança encontra-se no período de maior risco. Principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça muito forte, vômitos em jato e rigidez na nuca. O índice de mortalidade é alto e quem sobrevive pode ficar com seqüelas permanentes como surdez, danos cerebrais, amputações de membros e etc..
Vacina:
Aumento da incidência de Meningite do tipo C e W135 no Rio Grande do Sul.
Vacina MENINGO A, C, W135 e Y (Meningo Quadra)
Vacina contra Meningite meningocócica que protege contra os sorotipos do meningococo A, C, W135 e Y, licenciada pela Anvisa para ser utilizada a partir de 2 meses, sem limite de idade.
Segundo o calendário de vacinas 2015/2016 da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização) e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) o esquema primário preconizado é:
A,C,W135,Y (MENVEO)
- 2 à 6 meses de idade: 3 doses (int.60 dias) + reforço de 12 a 15 meses. (Total: 4 doses)
- 7 à 23 meses de idade: 1 dose + reforço de 12 a 15 meses. (Total: 2 doses)
- 2 anos em diante: 1 dose. (Total: 1 dose)
Após o esquema primário, existe recomendação de fazer reforços da Meningo A, C, W135 e Y de 5 em 5 anos até 19 anos.
ACWY (NIMENRIX)
- A partir de 2 meses, sem limite de idade. Até 19 anos 2 doses com intervalo de 5 anos. Depois de 19 anos, dose única, não tem reforço.
Devido ao curto tempo de incubação e à alta virulência do Meningococo, é necessário que se mantenha grandes níveis de anticorpos para que haja uma proteção adequada contra esta bactéria. Por isso, é necessário o reforço 5 anos após a vacinação primária.
Em adultos (a partir de 19 anos) não vacinados anteriormente, uma dose é suficiente para proteger, exceto em casos de surto da doença.
A incidência maior da doença é nas crianças, apesar dos adolescentes serem os maiores portadores desta bactéria.
ACWY (MENACTRA)
- A partir de 9 meses, até 55 anos.
Em crianças de 9 aos 23 meses de idade, são necessárias 2 doses com, pelo menos, três meses de intervalo.
Indivíduos dos 2 aos 55 anos de idade recebem uma dose única.
Doença:
A poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3), que pode determinar paralisia flácida (permanente ou transitória) ou óbito. A infecção é mais comum em crianças (\"paralisia infantil\"), mas também ocorre em adultos.
Vacina:
A vacina oral contra a poliomielite não deve ser utilizada em pessoas com imunodeficiência (inclusive portadores assintomáticos de HIV) e nem em contactantes desses indivíduos. Os adultos que nunca foram vacinados, quando viajarem para áreas de risco (como o Continente Africano), devem receber, preferencialmente, pelo menos nas duas primeiras doses, a vacina com o vírus inativado (Salk), pelo risco de polio vacinal, que embora pequeno, é maior neste grupo do que em crianças.
A dois tipos de vacina contra a poliomielite:
Pólio oral (OPV): vacina de vírus vivos atenuados, composta pelos três tipos de vírus da poliomielite;
Pólio inativada (IPV) (Salk): vacina de vírus inativados, composta pelos três tipos de vírus da poliomielite;
A imunização básica é feita em três doses a partir de dois meses de idade, com intervalos de dois meses (mínimo de 30 dias). O primeiro reforço entre 15 a 18 meses de idade e o segundo reforço entre quatro a seis anos.
Doença:
Rotavírus é um vírus gastrointestinal e um dos principais responsáveis pelas diarréias nas crianças. A infecção por rotavírus pode ser semelhante ao desarranjo estomacal, porém pode causar vômito e diarréia mais de 20 vezes ao dias. Os sintomas podem persistir durante até 9 dias, podendo levar a desidratação.
Vacinas:
Existem 2 tipos de vacinas contra o rotavírus:
- Monovalente: vacina de vírus vivos atenuados que protege contra o sorotipo G1 e com proteção cruzada contra os sorotipos G2, G3, G4 e G9, é indicada desde 6 semanas de vida até no máximo 6 meses de idade. O esquema vacinal é de 2 doses com intervalo mínimo de 4 semanas. Caso o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar durante ou até 15 minutos após a administração da vacina deve-se repetir a dose.
- Pentavalente: vacina de vírus vivos atenuados que protege contra o sorotipo G1, G2, G3, G4 e P1[8]. É indicada a partir de 6 semanas de vida até 8 meses de idade. O esquema vacinal é de 3 doses, sendo a primeira com 6 semanas de vida e as outras duas com 1 a 2 meses de intervalo entre elas. Não é indicado repetir a dosagem caso o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar durante ou após a administração da vacina.
Doença:
A rubéola é uma doença viral que começa com mal-estar geral, seguido por erupções róseas na face, que espalham-se por todo o corpo. Pode ocorrer dor nas juntas e febre. Se uma mulher grávida contrai rubéola, ela pode perder o bebê ou o bebê pode nascer com distúrbios, tais como surdez, glaucomo/catarata, alterações cerebrais e retardo mental.
Para as clínicas particulares a vacina contra rubéola apresenta-se combinada com caxumba e sarampo.
Vacina:
Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): A vacina Tríplice Viral (MMR) pode ser aplicada a partir de 12 meses de vida e protege contra sarampo, rubéola e caxumba ao mesmo tempo.
A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina 3 meses depois da primeira dose.
Doença:
O sarampo é uma doença viral caracterizada por erupções avermelhadas espalhadas na pele e geralmente observa-se também febre, olhos inchados, sensibilidade a luz, tosse e coceira. Pode durar até 2 semanas e levar a pneumonia e infecções no ouvido. Qualquer pessoa pode contrair sarampo, mas freqüentemente ele é mais grave em recém-nascidos e adultos.
Para as clínicas particulares a vacina contra sarampo apresenta-se combinada com caxumba e rubéola.
Vacina:
Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): A vacina Tríplice Viral (MMR) pode ser aplicada a partir de 12 meses de vida e protege contra sarampo, rubéola e caxumba ao mesmo tempo.
A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina 3 meses depois da primeira dose.
Sempre que possível, o uso de vacinas combinadas deve ser adotado, por causa de sua eficiência e segurança, por ser aplicada em apenas uma injeção e por ser capaz de induzir eventos adversos com menor freqüência e intensidade do que se verifica quando seus componentes são aplicados isoladamente ou em associações tradicionais.
Penta: tríplice bacteriana acelular+ Hib+pólio injetável (2 meses até 7 anos)
Hexa: tríplice bacteriana acelular+ Hib+pólio injetável +hepatite B (2 meses até 7 anos)
Tetraviral: sarampo, caxumba, rubéola e varicela (9 meses até 12 anos)
Hepatite A+B (a partir de 1 ano)
Doença:
A varicela é uma doença causada por um vírus (Varicela-Zoster) que forma erupções que coçam e se transformam em vesículas e em crostas que podem deixar marcas profundas. Mulheres grávidas que contraem a doença podem sofrer de aborto espontâneo ou o feto pode apresentar lesões graves. A transmissão ocorre pela via respiratória (espirros ou tosse) ou pelo contato formando-se pequenas bolhas e crostas na pele e nas mucosas. Entre as complicações da varicela podem ocorrer pneumonia viral, meningite e infecções graves contraídas por meio das lesões na pele.
Vacina:
A vacina contra varicela deve ser feita a partir de 12 meses, com reforço 3 meses depois da primeira dose. A partir de 13 anos em diante são necessárias 2 doses com intervalo de 30 dias. Em caso de contato, a vacina poderá ser feita a partir de 9 meses de idade.